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2 Samuel 23

2 Samuel - Capítulo 23

As últimas palavras de Davi

(1 Reis 2:1-9)

1: Foram estas as últimas palavras de Davi: “Oráculo de David ben Ishai, Davi filho de Jessé; diz o homem que foi exaltado, o ungido do Deus de Jacó, o amado salmista de Israel:

2: “O Espírito de Yahweh falou por meu intermédio; sua Palavra esteve em minha língua.

3: O Deus de Jacó comunicou sua vontade, a Rocha de Israel me revelou: ‘Quem governa o povo com justiça, quem governa as gentes sob o temor de Deus,

4: é como a luz da alvorada ao nascer do sol, num amanhecer sem nuvens. É como os primeiros raios de sol depois da chuva, que faz crescer as plantas da terra.’

5: Sim, a minha dinastia está em perfeita harmonia com Deus. Ele estabelece uma aliança eterna comigo, firmada e garantida em todos os ângulos. Sem dúvida me conduzirá ao sucesso em tudo e me proporcionará todos os desejos do meu coração.

6: No entanto, os perversos serão cortados e lançados fora como espinhos, que não são reunidos com as mãos;

7: quem os deseja tocar faz uso de alguma ferramenta de ferro ou o cabo de madeira da lança. Os espinhos serão todos completamente queimados onde quer que estejam!”

Os valentes de Davi

(1 Crônicas 11:10-47)

8: Estes, pois, são os nomes dos principais guerreiros de Davi: Josebe-Bassebete, o taquemonita. Este foi o líder do conhecido grupo “Os Três”, e armado apenas de sua lança enfrentou oitocentos inimigos e os matou numa batalha.

9: Depois dele Elazar ben Dodo, Eleazar filho de Dodô, neto de Ahohi, Aoí, um dos três guerreiros que estavam com Davi quando desafiaram os filisteus, que haviam se juntado para a guerra, enquanto o povo de Israel se retirava.

10: Ele manteve-se firme e lutou bravamente contra os filisteus até que sua mão adormeceu e ficou grudada à espada. Naquele dia, Yahweh operou portentosa vitória, e o exército retornou para onde Eleazar estava, mas somente para se apoderar dos despojos de guerra.

11: Depois dele, Samá, filho de Agé, de Harar. Os filisteus reuniram-se na cidade de Lei, onde havia um terreno todo plantado com lentilhas, e as tropas israelitas fugiram dos filisteus.

12: Contudo, Samá ficou no meio daquela plantação, defendeu-a e massacrou os filisteus, e Yahweh concedeu-lhe uma grande vitória.

13: Quando estava chegando o tempo da colheita, três chefes do conhecido batalhão “Os Trinta”, desceram até a caverna de Adulão, onde Davi estava refugiado, enquanto um bando de filisteus acampava no chamado Vale de Refaim, dos Gigantes.

14: Nessa época Davi se encontrava em seu refúgio forte, e um grupo de filisteus estava na cidade de Belém.

15: E Davi expressou assim seu grande desejo: “Quem me dera beber um pouco d’água que brota da cisterna que está junto à porta de Belém!”

16: Então aqueles três valentes romperam pelo acampamento dos filisteus, tiraram água do poço que fica próximo à porta da cidade de Belém e levaram-na a Davi. Entretanto, ele preferiu não bebê-la, mas derramou-a como libação, uma oferta diante de Yahweh; e declarou:

17: “Que me livre Yahweh de beber desta água! Seria como beber o sangue dos amigos que arriscaram a vida para trazê-la a mim!” E, por esse motivo, Davi recusou-se a beber daquela água. Foram esses, portanto, os feitos dos três guerreiros conhecidos como “Os Três”.

18: Abisai, irmão de Joabe e filho de Zeruia, era o chefe do Batalhão dos Trinta. Certa ocasião, com sua lança matou trezentos soldados, tornando-se tão famoso quanto “Os Três”.

19: Ele foi mais notável que todo o Batalhão dos Trinta e tornou-se o chefe do grupo. Mas nunca chegou a ser tão famoso quanto “Os Três”.

20: Benaia, filho de Joiada, era um valoroso soldado, que realizou grandes feitos de coragem e lealdade. Matou dois dos melhores guerreiros de Moabe e, no tempo da neve, desceu numa caverna e matou um leão.

21: Matou também um egípcio, homem alto e forte. Ele tinha uma lança na mão, mas Benaia o atacou com um cajado, arrancou-lhe a lança das mãos e o liquidou com sua própria arma.

22: Essas, pois, foram as grandes realizações de Benaia, filho de Joiada, que também foi considerado entre os famosos como “Os Três” principais guerreiros de Davi.

23: Recebeu mais honras e homenagens do que qualquer dos soldados do grupo dos “Trinta”, contudo jamais igualou-se aos “Três”. Mas Davi lhe confiou o comando da sua guarda pessoal.

24: Entre “Os Trinta” eram contados: Asael, irmão de Joabe; Elanã, filho de Dodô, de Belém;

25: Samá e Elica, de Harode;

26: Helez, de Pelete; Ira, filho de Iques, de Tecoa;

27: Abiezer, de Anatote; Mebunai, de Husate;

28: Zalmom, de Aoí; Maarai, de Netofate;

29: Helebe, filho de Baaná, de Netofate; Itai, filho de Ribai, de Gibeá de Benjamim;

30: Benaia, de Piratom; Hidai, dos ribeiros de Gaás;

31: Avi-Alvon, o arvatita; Azmavete, de Baurim;

32: Eliaba, de Saalbom; os filhos de Jasém; Jônatas,

33: filho de Shama, o hararita;

34: Elifelete, filho de Aasbai, de Maaca; Eliã, filho de Aitofel, o guilonita;

35: Hezrai, de Carmelo; Paarai, de Arabe;

36: Igal, filho de Natã, de Zobá; o filho de Hagadi;

37: Zeleque, de Amom; Naarai, de Beerote, o escudeiro de Ioav ben Tseruiá, Joabe filho de Zeruia;

38: Ira e Garebe, de Jatir,

39: e o hitita Urias. Houve, portanto, trinta e sete guerreiros famosos ao todo.